APRENDENDO A LINGUAGEM CORPORAL DOS CÃES
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Foto divulgação: cães para adoção |
MEDO
Orelhas achatadas, para trás, juntas à cabeça. Cauda, entre as patas traseiras. Os olhos entreabertos. Com o corpo curvado, emitindo gemidos ou não. Se sentir muito medo, pode-se esconder para evitar o estímulo que lhe origina o medo. Muito freqüentemente deixará escapar uma urina.
RAIVA
As orelhas estarão, sempre com as pontas para trás e muito próximas a cabeça, o corpo rígido, colocando-se de pé. A cauda estará sempre para cima ou dando continuidade ao corpo e jamais, para baixo. Mostrará os dentes fixando o que lhe faz sentir assim, emitindo grunhidos e latidos fortes.
SUBMISSO
O cachorro quanto se sente submisso, mantém as orelhas abaixadas e a cauda entre as patas traseiras, movendo-a. Evitará a todo o custo o contato visual. Ficará deitado, com a barriga à mostra emitindo sons agudos.
DOMINANTE
Para mostrar dominância, as suas orelhas ficarão retas e para a frente, e sua cauda levantada, cabeça erguida e o peito para fora. E muito comum encontramos cães de pequeno porte sendo o dominante da casa, mesmo que essa tenha cães de grande porte.
AMIGÁVEL
As orelhas ficam relaxadas, olhos bem abertos, olhar intenso, maxilar relaxado, como se estivesse a sorrir. Balança a cauda, dando a impressão que o corpo todo balança, entrega absoluta. As vezes deitando com a parte de trás para cima, o convidando a brincar.
INTERESSEIRO
Rodopia a sua volta, empina a cauda balançando levemente, à procura de presentinhos (brinquedos) comidas ou guloseimas.
MORDISCADAS
Não é mordida, e sim aquelas mordiscadas leves, normalmente é um convite a brincadeiras, um pedido para sair, passear, ou uma demonstração de que não quer que você se vá.
FIQUEM ATENTO AOS UIVOS
Uivos curtos - carência, resmungo, queixa, dor, ou sentindo falta do seu don. Uivos longos e altos, costumam ser usados para se comunicar com outros cachorros, e até com cadelas no cio.
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Você não pode batê-lo, nem insultá-lo, muito menos maltratá-lo. |
PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO
...Iniciei a conversa falando do malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia não ter idéia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas e falou:
- Nossa amizade começou com um pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso.
Curioso perguntei:
- Como vocês se ajudam?
- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, perguntei:
- Serapião, você tem algum desejo na vida?
- Sim, respondeu ele: tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que vende ali na esquina.
- Só isso? Indaguei.
- É, é só isso que eu desejo.
- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.
Saí e comprei um cachorro quente para o Serapião. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o malhado, e comeu o pão com os temperos.
Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado:
- Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?
Ele com a boca cheia respondeu:
- Para o melhor amigo, o melhor pedaço!
E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do malhado e sai pensando. Aprendi como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.
Jamais esquecerei: "PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"
- Como vocês se ajudam?
- Ele me vigia quando estou dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, perguntei:
- Serapião, você tem algum desejo na vida?
- Sim, respondeu ele: tenho vontade de comer um cachorro quente, daqueles que vende ali na esquina.
- Só isso? Indaguei.
- É, é só isso que eu desejo.
- Pois bem, vou satisfazer agora esse grande desejo.
Saí e comprei um cachorro quente para o Serapião. Voltei e lhe entreguei. Ele arregalou os olhos, deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o malhado, e comeu o pão com os temperos.
Não entendi aquele gesto do mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei intrigado:
- Por que você deu para o Malhado, logo a salsicha?
Ele com a boca cheia respondeu:
- Para o melhor amigo, o melhor pedaço!
E continuou comendo, alegre e satisfeito.
Despedi-me do Serapião, passei a mão na cabeça do malhado e sai pensando. Aprendi como é bom ter amigos. Pessoas em que possamos confiar. Por outro lado, é bom ser amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.
Jamais esquecerei: "PARA O MELHOR AMIGO, O MELHOR PEDAÇO"